Abaixo, fotocópia da capa do interessante livro de Afonso Arinos de Melo Franco, O índio brasileiro e a revolução francesa: as origens brasileiras da teoria da bondade natural, de 1937 (3ª edição pela Topbooks, ano 2000).
Nas palavras de José Murilo de Carvalho, que assina a quarta-capa, o livro "é erudita, original e brilhante análise do impacto da imagem do índio brasileiro no imaginário, na literatura e no pensamento europeus dos séculos XVI, XVII e XVIII. O autor concentra-se na visão do 'bom selvagem' transmitida por viajantes e a persegue, em viagem não menos fascinante que a deles, nas obras de grandes pensadores e eruditos como Thomas Morus, Erasmo, Rabelais, Montaigne, Shakespeare, Locke e, por último, Rousseau, que faz a ligação direta dos nossos índios com a Revolução Francesa via teoria da bondade natural do ser humano (...)"
Clique no botão para ler o Prefácio de Sergio P. Rouanet à 3ª edição do livro (em PDF).
sexta-feira, 18 de abril de 2008
O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa
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Um comentário:
A argumentação expressa no documento é sólida e clara.Nada ou quase nada há a acrescentar, com todo o respeito aos argumentos emocionais e ao odioso e enorme sofrimento dos escravos no Brasil. É inacreditável que se tenha estabelecido um sistema de escolha racista, baseado em mais ou menos pigmento na pele. Nesse sistema, por hipótese, caberiam sub-sistemas como, por exemplo, cor de cabelo, de olhos, tamanho do pé (quem sabe pés maiores teriam sido comercialmente preferíveis a pés menores, portanto mais sujeitos à escravatura e merecedores, por consequência, de mais cotas...).Releve o chiste. O tema é sério e pode atingir o nosso futuro.
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